segunda-feira, 18 de outubro de 2010

E agora Brasil?

E agora, Brasil?

Pr. Robson Brito http://www.admaringa.com.br

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Drumonnd com sua grande criatividade poetizou o sentimento de frustração de um ser humano comum diante das decepções da vida com a célebre poesia intitulada “José”. Nela lemos: “E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, Você? Você que é sem nome [...] a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou, e tudo fugiu, e tudo mofou, e agora, José?...” Os brasileiros, de modo geral, talvez estejam com os mesmos sentimentos expressos pela poesia acima, em relação à lama de corrupção que submergiu boa parte dos poderes da República. De algum modo, todos e em especial nós cristãos perguntamos: E agora, Brasil? Penso que podemos tomar atitudes que nos levem a uma reação correta ante as situações de perplexidade a que todos nós estamos sujeitos frente os últimos acontecimentos no país e com a ameaça de cerca de dez projetos de lei no Congresso Nacional que põe em risco a liberdade de expressão da doutrina integral do Evangelho; a liberdade de evangelização nas cidades e no campo; a proibição de pregar o Evangelho para os indígenas brasileiros, a banalização da família (no padrão bíblico heterossexual) com penas altas para quem não respeitar; o aumento da vulgarização do aborto; etc. Em primeiro lugar, precisamos distinguir denúncia sincera de denuncismo interesseiro. Quem não fizer essa distinção será massa de manobra de quem banca o honesto (“preocupado” com os valores) por traz de uma capa de verniz de falsa moralidade. Roguemos ao Senhor por um senso crítico maduro, que irá diferenciar as intenções dos homens: Dá-nos discernimento Senhor! Essa virtude pode se operar de três formas: de maneira intuitiva pela consciência, com a qual fomos dotados no momento de nossa concepção; pelo exercício da razão, a partir da análise madura dos fatos e da realidade; ou de modo sobrenatural por aquilo que o apóstolo Paulo chamou de “dom espiritual do discernimento”. O cristão deve orar pedindo ao Pai capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado e de avaliar as coisas com bom senso e clareza. A segunda atitude que os cristãos devem tomar para com nossa pátria é unir senso de cidadania a uma fé relevante. Isso nos fará denunciar todo o pecado; viver em integridade; e utilizar, dentre outras, duas armas poderosíssimas que temos: a oração e o exercício do voto.

Pastor Robson Brito
serve a IEADCEMAR como pastor presidente é casado com Rute, pai de Aron, Beatriz, Artur e Laura.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

"VAMOS MELHORAR O GASTO PÚBLICO, FECHAR AS TORNEIRAS DO DESPERDÍCIO E DAR UM CHOQUE DE GESTÃO", DIZ BETO

Na primeira entrevista como governador eleito do Paraná, com mais de 3 milhões de votos, Beto Richa agradeceu nesta segunda-feira (4) o trabalho aguerrido e competente de sua equipe de trabalho, os prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, lideranças, e os candidatos ao Senado Gustavo Fruet e Ricardo Barros, que tiveram um excelente desempenho eleitoral, mesmo tendo iniciado suas campanhas mais tarde e com estruturas muito menores. “Agora nossa coligação seguirá unida para governar o Paraná de forma democrática”, disse Beto.Beto Richa disse que vai entrar de corpo e alma com todos seus companheiros no segundo turno da campanha de José Serra para a Presidência. “É muito mais do que uma questão política ou partidária. É uma questão de patriotismo, de defender o Brasil”, disse Richa, que deverá ir a São Paulo nos próximos dias para uma reunião onde será discutida a estratégia de atuação. “Vamos colocar na Presidência do Brasil uma pessoa competente, capacitada, que já foi testada e aprovada em vários cargos públicos. E acima de tudo para agir com ética e decência. Chega de tantas denúncias, escândalos, desvios de conduta, corrupção, de traição à confiança do povo. E sempre próximo do poder, do primeiro escalão, pela segunda vez na Casa Civil, o ministério mais próximo do presidente”, afirmou.Beto anunciou um giro pelas cidades de Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, ainda nesta segunda-feira (4), para agradecer a votação e dará entrevistas. “Vou governar indistintamente para todos os municípios do Paraná. Vou estar no interior, como fiz na capital, um governo próximo das pessoas, para que elas opinem sobre seu futuro”, afirmou Richa. “Londrina, que foi esquecida e abandonada durante muito tempo, principalmente nas áreas de segurança e saúde pública, que precisamos resolver urgentemente, contratando policiais, médicos, equipamentos. O mesmo vale para Ponta Grossa”, disse. Beto disse que já teve um contato com o governador Orlando Pessuti para estabelecer as duas equipes que irão cuidar da transição de governo. O governador eleito disse que vai governar com a coligação, mas que ainda não tem nenhum nome para ser anunciado, exceto para a Educação, que será o próprio vice-governador Flávio Arns, anunciado durante a campanha eleitoral. “Todos os partidos tem bons quadros e pessoas competentes, preparadas para exercer funções. Eu vou ouvir as propostas e vamos decidir com calma. Vou implantar um contrato de gestão, com metas claras para cada secretário cumprir”, disse.Sobre os pedidos de impugnação de pesquisas de intenção de voto, Beto disse os erros das pesquisas atrapalham mais a democracia do que a falta de divulgação. “As pesquisas podem ter mudado os resultados da eleição em 2006 e temos vários casos parecidos, como o Rubens Bueno, ao meu lado, que já foi prejudicado. É preciso haver uma discussão séria sobre se os institutos contribuem ou não para a democracia”, afirmou. Beto afirmou que, como filho do ex-governador José Richa, tem uma grande responsabilidade em não errar e em honrar o nome do pai, que por onde passa é elogiado como exemplo de ética, de transparência, de democracia.Também disse que procurará ter uma relação democrática com os novos senadores eleitos e com a Assembléia Legislativa. “Vamos ter uma relação de respeito com a Assembléia, pela independência desse poder, e igualmente em relação ao Senado. Vou fazer um governo democrático, competente e vigoroso e vamos ouvir as idéias e propostas de toda a sociedade que quiser contribuir”, afirmou.As prioridades para o início de governo são colocar a casa em ordem. “Temos a saúde pública preocupante e a segurança caótica. Precisamos aumentar o efetivo policial, contratar médicos, equipamentos para hospitais regionais e vamos levar boas práticas da prefeitura de Curitiba”, afirmou. “Vamos melhorar o gasto público, fechar as torneiras do desperdício, dar um choque de gestão e enxugar a máquina administrativa, para que tenha o tamanho do Paraná que queremos fazer”, disse Beto.
Pedro Veiga